MINISTÉRIO RENASEM SALVADOR BAHIA - RCC

Sejam Bem-Vindos! "Fazemos parte do Ministério de Seminaristas que comungam do carisma da RCC e juntos nos unimos através do retiro RENASEM para orarmos, reavivarmos a nossa fé, vocação e vivermos este carisma - Em particular, somos do Estado da Bahia e desejamos chegar ao coração das Dioceses do país com a nossa fraternidade e oração vivendo intensamente o processo formativo em nossos seminários".

sábado, novembro 22, 2008

MINISTÉRIO RENASEM: Carta Aberta

Queridos irmãos do Renasem

Deixai-vos conduzir pelo Espírito ( Gl 5,16)
Esse é o apelo de Deus para nós. Esse é o apelo que permeará o nosso retiro, que se dará aos 12-16 de janeiro de 2009.
Recordamos, cheios de alegria e gratidão, os restauradores dias que passamos na Canção Nova, celebrando o nosso Jubileu de Prata. Quantas graças, quantas renovações, quantas conversões! Quantos irmãos, confiando em Deus, resolveram prosseguir decididamente na resposta generosa ao chamado de Deus. De fato, o Senhor deu-nos uma poção dobrada do seu Espírito, d'Ele ficamos cheios e a mão poderosa do Rei pôde operar maravilhas em nós!
Agora, pois, “deixai-vos conduzir pelo Espírito”! Uma vez que Deus, em sua liberalidade, abriu os tesouros de sua graça e fez-nos mergulhar nas torrentes do seu Espírito, necessitamos deixarmo-nos conduzir por Ele. Nossa fecundidade e santidade só serão possíveis se depormos a nossa realeza e entregarmos a coroa aquele que é verdadeiramente Rei e Senhor. Sim, irmãos, não somos bons monarcas, pois, fracos que somos, sempre nos curvamos diante de um outro soberano, pois nossa coroa é de papel. Rendamo-nos, pois, aquele que é o Rei da Justiça, o Príncipe da Paz, rendamo-nos ao doce domínio do Divino Paráclito!
“Deixai-vos conduzir pelo Espírito”! Como seminaristas carismáticos, que vivem do Batismo no Espírito, essa máxima do Apóstolo se torna para nós um grande imperativo. Ser conduzido pelo Espírito comporta assumir a identidade carismática, “sair de cima do muro”, abraçar o Batismo no Espírito e a vivência dos carismas como programa de vida, sustento da vida espiritual, método de evangelização. Lembra-nos Aparecida:
“(...) A Igreja necessita de forte comoção que a impeça de se instalar na comodidade, no estancamento e na indiferença à margem do sofrimento dos pobres do Continente. Necessitemos que cada comunidade cristã se transforme num poderoso centro de irradiação da vida em Cristo. Esperamos um novo Pentecostes que nos livre do cansaço, da desilusão e da acomodação ao ambiente; esperamos uma vinda do Espírito que renove a nossa alegria e a nossa esperança. Por isso, é imperioso assegurar calorosos espaços de oração comunitária que alimentem o fogo de um ardor incontido e tornem possível um atraente testemunho de unidade para que o mundo creia.” (n.362)”

Que essas palavras sejam fogo que inflame o nosso coração! Recuperemos o vigor de nossa vida espiritual, a juventude de nossa vocação e a eficácia de nossa evangelização voltando as nossas origens, como nos convida a Pastores dabo vobis,(n.68). É assim que testemunharemos Cristo para o nosso mundo desacreditado, é assim que seremos fecundos no coração da Igreja.
Convoco-vos, pois, irmão diletos – que estais presentes nas minhas orações – a recobrar ânimo e a prosseguir decididamente no chamado que Deus vos fez: chamado à santidade; ao sacerdócio, à Renovação. Unamo-nos para implorar ao Senhor que nos conduza com seu Espírito, que derrame copiosamente os seus carismas sobre nós para levantarmo-nos como aquela nova raça sacerdotal, sobre a qual profetizava D. Alberto em nosso jubileu. Acorramos à Bahia de todos os Santos e, sob a custódia de São Salvador, participemos do 29° Renasem, para que, como família, caminhemos como intrépido exército instituído pelo Senhor para vencermos a batalha de Cristo.
Que unidos à Santa Mãe de Deus intensifiquemos a nossa intercessão para que nada se levante contra esse tempo de graça, que é o Renasem, e contra os eleitos que dele desfrutarão.
Vemo-nos em Salvador!
Afetuosamente.

Michel Freitas de Sousa
Coordenador nacional do ministério para seminaristas

Guiados pelo Espírito, vivendo a Cultura de Pentecostes



A cultura do Pentecostes precisa ser instaurada
O Papa Leão XIII consagrou o século 20 ao Espírito Santo, mas, infelizmente, nós, Igreja, não estávamos prontos. A partir de Pentecostes a Igreja expressa vitalidade divina, que se expressa com os dons dos carismas. Nós precisamos dessa vitalidade divina. É a realização da profecia de Ezequiel que vê primeiramente ossos ressequidos, mas o Senhor lhe diz que profira um oráculo sobre eles, faça entrar o sopro da vida e profetize ao espírito, e assim por diante (confira Ezequiel 37, 1-14). A Palavra diz que se levanta um grande exército desses ossos. Este é o desejo de Deus: transformar-nos em um grande exército. É isso que o Senhor quer e nós também precisamos querer.

É tempo de levarmos a sério o novo Pentecostes, Deus é irrevogável nos dons d’Ele e este é o grande dom para a Igreja. Agora cabe a nós tomarmos posse dessa graça, é agora, é o tempo de Kairós que está sobre nós.

Precisamos instaurar a cultura do Pentecostes, precisamos dessa aldeia global. Por intermédio desses dons de Deus a Igreja propaga o ministério do salvífico do Senhor. A salvação vai se propagar até que Jesus volte pela segunda vez. O Espírito da Igreja forma missionários decididos e valentes como os grandes apóstolos Pedro e Paulo.

Pe. Jonas Abib, CN
(www.cancaonova.com/portal/canais/pejonas/pejonas_msg_dia.php?id=22281)

Dia da Consciência Negra



Quinta-feira, 20 de novembro de 2008, 09h25 (CNBB - Nota sobre Dia da Consciência Negra). Da Redação, com CNBB

O Dia da Consciência Negra é celebrado hoje, 20, com feriado em mais de 300 municípios do País. A data faz memória a Zumbi, líder do quilombo dos Palmares, morto no dia 20 de novembro de 1695.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, divulgou uma nota destacando que esta comemoração é uma vitória da luta dos afro-brasileiros e de todos os que se dedicam às causas da liberdade e o fim da discriminação racial.

Lembrando a denúncia feita pelos bispos na Conferência de Aparecida, o ano passado, a CNBB pede que as autoridades competentes reafirmem seu compromisso de implementar políticas que tornem realidade a participação da população negra em nossa sociedade.

Nota na íntegra
A lei 10.639, sancionada pelo Presidente da República em 2003, estabeleceu o Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, como data oficial do calendário escolar no Brasil. A data, celebrada há décadas em nosso país, faz memória ao grande líder negro, Zumbi dos Palmares, morto nesse dia, em 1695. O reconhecimento oficial desta comemoração é uma vitória da luta dos afro-brasileiros e de todos que se dedicam às causas da liberdade, do respeito aos direitos humanos e do fim da discriminação racial.

O Dia Nacional da Consciência Negra nos remete, por um lado, a um passado que nos envergonha, pois traz à memória toda a atrocidade que significou a escravidão em nosso país e o fim trágico de muitos que a ela se opunham, como o líder Zumbi. Por outro lado, 20 de Novembro é a prova concreta de que a vitória se faz com perseverança e tenacidade. Urge, contudo, intensificar o trabalho de erradicação da discriminação e do preconceito ainda presentes, aberta ou veladamente, nas estruturas de nossa sociedade e no coração das pessoas.

Com efeito, denunciaram os bispos em Aparecida: "A história dos afro-americanos tem sido atravessada por uma exclusão social, econômica, política e, sobretudo, racial, onde a identidade étnica é fator de subordinação social. (...) Existe um processo de ocultamento sitemático de seus valores, história, cultura e expressões religiosas. (...) Descolonizar as mentes, o conhecimento, recuperar a memória histórica, fortalecer os espaços e relacionamentos inter-culturais, são condições para a afirmação da plena cidadania desses povos" (DAp 96).

Sejam as comemorações do Dia Nacional da Consciência Negra oportunidade das autoridades competentes reafirmarem seu compromisso na implementação de políticas afirmativas que tornem realidade a plena participação cidadã da população negra em nossa sociedade, inclusive com a regularização das terras Quilombolas.

Celebrado também na fé, esse dia se torne momento rico de nossa Igreja louvar e bendizer a Deus pela religiosidade que marca nossos irmãos e irmãs afro-brasileiros. O Deus de todas as etnias abençoe nossos irmãos afro-brasileiros!

Brasília, 20 de novembro de 2008.

Dom Dimas Lara Barbosa / Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro / Secretário Geral da CNBB

Dom Frei João Alves dos Santos, OFMCap / Bispo de Paranaguá – PR / Bispo responsável pela Pastoral Afro-Brasileira