MINISTÉRIO RENASEM SALVADOR BAHIA - RCC

Sejam Bem-Vindos! "Fazemos parte do Ministério de Seminaristas que comungam do carisma da RCC e juntos nos unimos através do retiro RENASEM para orarmos, reavivarmos a nossa fé, vocação e vivermos este carisma - Em particular, somos do Estado da Bahia e desejamos chegar ao coração das Dioceses do país com a nossa fraternidade e oração vivendo intensamente o processo formativo em nossos seminários".

quarta-feira, abril 18, 2007

25 Anos do Ministério Renasem no Brasil

Quero uma porção dobrada do teu Espírito!

Há vinte e cinco anos se derrama na Igreja uma porção do Espírito Santo sobre muitos padres e seminaristas... nascia o Ministério de Seminaristas Renasem, que a princípio não era ligado a Renovação Carismática Católica, mas a RCC percebendo o carisma do ministério resolveu assumí-lo. O Ministério Renasem, longe de querer ser uma pedra de tropeço para a Igreja Universal ou local, ele nasce para alimentar no Espírito Santo a vida e a vocação dos padres e seminaristas que tiveram suas vocações brotadas nos grupos de oração ou eventos deste movimento. O Ministério Renasem surge na história da Igreja Brasileira, em especial, como uma nova canção do Espírito: avivando e dando um novo vigor ao Povo de Deus e aos que dele brotaram vocações. Somos chamados a uma Espiritualidade de comunhão para bem servir a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Neste ano, a RCC também faz aniversário e se prepara para comemorar seus 40 anos no Brasil. E em janeiro, na Canção Nova o Ministério Renasem faz seus 25 anos de muitas lutas e ao mesmo tempo de vitórias e de muitas alegrias, encontradas no Cristo. O Ministério Renasem cresce cada vez mais e vem auxiliando na vida dos Seminaristas. Este é pois, um tempo de reflexão de nossa caminhada e da contribuição que oferecemos à Igreja.

Renasem Bahia em Fraternidade

É com muita alegria e festa que o Ministério Renasem Bahia se une, se reune e se confraterniza pela primeira vez todos juntos, na Capital bahiana. Será um dia de espiritualidade e lazer: iniciaremos com a Santa Missa e em seguida todos ficarão livres para aproveitarem o lindo sol da cidade de Salvador, seja na praia e/ou no banho de picina.

A iniciativa do encontro é da Coordenação estadual que deseja unir as Dioceses e estreitar a distância para melhor criarmos amizades e fraternidade. O encontro terá a presença de vários padres ligados a RCC. O encontro já esta confirmado para o dia 1o. de maio de 2007 em Guarajuba-Região de Praia de Salvador.

Você que é padre ou seminarista que comunga desta espiritualidade venha juntar-se a e confraternizar conosco, partilhando nossas experiências e a nossa caminhada. Você é importante!!!

O Brasil se alegra com a chegada do Papa Bento XVI

Bendito o que vem em nome do Senhor!

Programação oficial da visita do Papa ao Brasil
11/04/2007

Viagem Apostólica de sua Santidade


Bento XVI virá ao Brasil por ocasião da V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe (9 a 14 de maio de 2007).

Programação: ITÁLIA

Quarta-feira, 9 de maio de 2007- 09h – Partida do aeroporto internacional Leonardo Da Vinci de Roma/Fiumicino para São Paulo/ Guarulhos BRASIL Guarulhos (São Paulo) - 16h30 –

Chegada ao aeroporto internacional de São Paulo/Guarulhos. CERIMÔNIA DE BOAS VINDAS no aeroporto internacional de São Paulo/Guarulhos. Discurso do Santo Padre.- 17h30 – Traslado de helicóptero do aeroporto internacional de São Paulo/Guarulhos ao aeroporto do Campo de Marte em São Paulo. - 18h – Chegada no aeroporto do Campo de Marte em São Paulo. Saudação das autoridades locais.

- 18h10 – Traslado em papamóvel do aeroporto do Campo de Marte ao Mosteiro de São Bento em São Paulo. São Paulo - 18h45 – Chegada ao Mosteiro de São Bento em São Paulo. Saudação e benção ao povo da sacada do Mosteiro de São Bento em São Paulo.

Quinta-feira, 10 de maio de 2007-
8h – Santa Missa em caráter privado na capela do Mosteiro de São Bento em São Paulo. - 10h30 – Transferência em carro do Mosteiro de São Bento ao Palácio dos Bandeirantes em São Paulo. -

11h – VISITA DE CORTESIA AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA no Palácio dos Bandeirantes em São Paulo. - 12h – Traslado de carro do Palácio dos Bandeirantes ao Mosteiro de São Bento em São Paulo. - 12h30 – Chegada ao Mosteiro de São Bento em São Paulo. Breve encontro com os representantes de outras confissões cristãs e de outras religiões no Mosteiro de São Bento em São Paulo.

- 13h15 – Almoço com a Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e com os membros da Comitiva papal no Mosteiro de São Bento em São Paulo. - 17h30 – Traslado em carro do Mosteiro de São Bento ao Estádio Municipal do Pacaembu (Paulo Machado de Carvalho) em São Paulo. - 17h50 – Chegada ao Estádio Municipal do Pacaembu (Paulo Machado de Carvalho) em São Paulo.

- 18h – ENCONTRO COM OS JOVENS no Estádio Municipal do Pacaembu (Paulo Machado de Carvalho) em São Paulo. Discurso do Papa. - 20h – Traslado em carro do Estádio Municipal do Pacaembu (Paulo Machado de Carvalho) ao Mosteiro de São Bento em São Paulo. - 20h30 – Chegada ao Mosteiro de São Bento em São Paulo.

Sexta-feira, 11 de maio de 2007
- 8h30 – Traslado em carro do Mosteiro de São Bento ao Campo de Marte em São Paulo. - 9h – Chegada ao Campo de Marte em São Paulo. Volta em papamóvel entre os fiéis. - 9h15 – Chegada à Sacristia junto ao palco no Campo de Marte em São Paulo.

- 9h30 – SANTA MISSA E CANONIZAÇÃO DO BEATO FREI GALVÃO no Campo de Marte em São Paulo. Homilia do Santo Padre. - 11h45 – Retorno à sacristia. - 12h – Traslado de carro do Campo de Marte ao Mosteiro de São Bento em São Paulo. - 12h15 – Chegada ao Mosteiro de São Bento em São Paulo. - 15h40 – Despedida do Mosteiro de São Bento em São Paulo. - 15h45 – Traslado de carro aberto do Mosteiro de São Bento à Catedral da Sé em São Paulo.

- 16h – ENCONTRO COM OS BISPOS DO BRASIL na Catedral da Sé em São Paulo. Discurso do Santo Padre. - 17h15 – Traslado em papamóvel da Catedral da Sé ao Campo de Marte em São Paulo. - 17h45 – Chegada ao aeroporto do Campo de Marte em São Paulo. Saudação das autoridades locais. 18h – Partida em helicóptero do aeroporto do Campo de Marte em São Paulo para Aparecida.

Aparecida - 19h – Chegada ao heliporto do Santuário de Aparecida. Saudação das autoridades locais. Traslado em carro aberto ao Seminário “Bom Jesus” de Aparecida. - 19h30 – Chegada ao Seminário “Bom Jesus” de Aparecida.

Sábado, 12 de maio de 2007
- 8h – Santa Missa em caráter privado na Capela do Seminário “Bom Jesus” de Aparecida. - 09h30 – Traslado em carro do Seminário “Bom Jesus” de Aparecida à Fazenda da Esperança em Guaratinguetá.

Guaratinguetá
- 10h30 – Chegada à Fazenda da Esperança em Guaratinguetá. VISITA À IGREJA DA FAZENDA DA ESPERANÇA em Guaratinguetá. Saudação do Santo Padre. - 10h45 – ENCONTRO COM A COMUNIDADE DA FAZENDA DA ESPERANÇA em Guaratinguetá. Discurso do Santo Padre. - 11h45 – Traslado de carro da Fazenda da Esperança em Guaratinguetá ao Seminário “Bom Jesus” em Aparecida.

Aparecida - 12h45 – Chegada ao Seminário “Bom Jesus” de Aparecida. Almoço com a Presidência da V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe e com os membros da Comitiva Papal no Seminário “Bom Jesus” de Aparecida. - 17h45 – Traslado em carro aberto do Seminário “Bom Jesus” ao Santuário de Aparecida.

18h – Chegada ao Santuário de Aparecida. REZA DO SANTO ROSÁRIO E ENCONTRO COM OS SACERDOTES, RELIGIOSOS, RELIGIOSAS, SEMINARISTAS E DIÁCONOS na Basílica do Santuário de Aparecida. - 19h30 – Traslado de carro do Santuário de Aparecida ao Seminário “Bom Jesus”. - 19h45 – Chegada ao Seminário “Bom Jesus” de Aparecida. Domingo, 13 de maio de 2007 - 9h15 – Traslado em carro aberto do Seminário “Bom Jesus” ao Santuário de Aparecida. - 9h30 – Chegada ao Santuário de Aparecida. Volta em carro aberto entre os fiéis. - 9h45 – Chegada à Sacristia ... junto ao pódio sobre o pórtico do Santuário de Aparecida.

- 10h – SANTA MISSA de inauguração da V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe na Praça de frente ao Santuário de Aparecida. Homilia do Santo Padre. REZA DO REGINA COELI. Palavras do Santo Padre. - 12h15 – Retorno à Sacristia. - 12h30 – Traslado em carro do Santuário de Aparecida ao Seminário “Bom Jesus”.

- 12h45 – Chegada ao Seminário “Bom Jesus” de Aparecida. - 15h45 – Traslado em carro à Sala de Conferência do Santuário de Aparecida. - 16h – Chegada à Sala de Conferência do Santuário de Aparecida. SESSÃO INAUGURAL DOS TRABALHOS DA V CONFERÊNCIA GERAL DO EPISCOPADO LATINO-AMERICANO E DO CARIBE na Sala de Conferências do Santuário de Aparecida. Discurso do Santo Padre. - 17h30 – Traslado em carro Sala de Conferências do Santuário de Aparecida ao Seminário “Bom Jesus”.

- 17h40 – Chegada ao Seminário “Bom Jesus” de Aparecida. - 18h20 - Despedida do Seminário “Bom Jesus” de Aparecida. - 18h30 – Traslado de carro do Seminário “Bom Jesus” ao heliporto do Santuário de Aparecida. - 18h40 – Chegada ao heliporto do Santuário de Aparecida. Saudação das autoridades locais.

- 18h50 – Partida de helicóptero do heliporto do Santuário de Aparecida ao aeroporto internacional de São Paulo/Guarulhos. Guarulhos/ São Paulo - 19h40- Chegada ao aeroporto internacional de São Paulo/Guarulhos. CERIMÔNIA DE DESPEDIDA do aeroporto internacional de São Paulo/Guarulhos. Discurso do Santo Padre.

- 20h15 – Partida do aeroporto internacional de São Paulo/Guarulhos para o aeroporto de Roma/Ciampino. Segunda-feira, 14 de maio de 2007 Roma/Ciampino ITÁLIA - 12h45 Chegada ao aeroporto de Roma/Ciampino.cancaonovanews.com - a melhor forma de se informar

A Voz do Pastor:


CIDADE DO VATICANO, domingo, 8 de abril de 2007

(ZENIT.org).- Publicamos a homilia que Bento XVI pronunciou na Vigília Pascal da Noite de Páscoa na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

* * *Queridos irmãos e irmãs!Desde os tempos mais antigos a liturgia do dia de Páscoa começa com as palavras: Resurrexi et adhuc tecum sum - ressuscitei e estou sempre contigo; pusestes sobre mim a tua mão. A liturgia vê nisto a primeira palavra do Filho dirigida ao Pai depois da ressurreição, depois da volta da noite da morte no mundo dos vivos. A mão do Pai sustentou-O também nesta noite, e assim Ele pode levantar-se, ressuscitar.A palavra encontra-se no Salmo 138 e ali tem inicialmente um significado distinto. Este Salmo é um canto de admiração pela onipotência e onipresença de Deus, um canto de confiança naquele Deus que jamais nos deixa soltar das suas mãos. E suas mãos são boas mãos. O orador imagina uma viagem através de todas as dimensões do universo - que lhe acontecerá? «Se subir aos céus, lá Vos encontro, se descer aos infernos, igualmente. Mesmo que me aposse das asas da aurora, e for morar nos confins do mar, mesmo aí, a Vossa mão me conduz, e a vossa destra me segura.

Se eu disser: “ao menos as trevas me cobrirão...”, nem sequer as trevas serão bastante escuras para Vós [...] tanto faz a luz como as trevas» (Sal 139[138], 8-12).No dia de Páscoa a Igreja nos diz: Jesus Cristo cumpriu para nós esta viagem através das dimensões do universo. Na Carta aos Efésios lemos que Ele desceu nas regiões mais profundas da terra e que Aquele que desceu é o mesmo que também subiu acima de todos os céus para encher o universo (cf. 4,9-10). Deste modo a visão do Salmo tornou-se realidade. Na escuridão impenetrável da morte Ele entrou como luz - a noite fez-se luminosa como o dia, e a trevas tornaram-se luz. Por isso a Igreja justamente pode considerar a palavra de agradecimento e de confiança como palavra do Ressuscitado dirigida ao Pai: “Sim, viajei até as mais extremas profundezas da terra, no abismo da morte e trouxe a luz; e agora estou ressuscitado e permaneço para sempre seguro das tuas mãos”.

Mas esta palavra do Ressuscitado ao Pai veio a ser também uma palavra que o Senhor dirige a nós: “Ressuscitei e estou contigo para sempre”, diz a cada um de nós. Minha mão de sustenta. Donde quer que possas cair, cairás em minhas mãos. Estou presente até mesmo às portas da morte. Aonde ninguém pode mais acompanhar-te e onde nada podes levar, ali eu te espero e transformo para ti as trevas em luz.Esta palavra do Salmo, lida como colóquio do Ressuscitado conosco, é ao mesmo tempo uma explicação daquilo que acontece no Batismo. De fato, o Batismo é mais do que uma lavagem, ou uma purificação. É mais do que a inserção numa comunidade. É um novo nascimento. Um reinício da vida. A passagem da Carta aos Romanos, que acabamos de ouvir, diz com palavras misteriosas que no Batismo fomos “enxertados” de forma semelhante com a morte de Cristo. No Batismo nos doamos a Cristo - Ele nos assume em si, para que depois não vivamos mais para nós mesmos, mas graças a Ele, com Ele e n’Ele; para que vivamos com Ele e, assim, para os outros. No Batismo abandonamos a nós mesmos, depomos a nossa vida em suas mãos, para poder dizer com S. Paulo: “Não sou quem vivo, é Cristo que vive em mim”.

Se nos damos deste modo, aceitando uma espécie de morte do nosso eu, então isto significa também que o confim entre morte e vida faz-se permeável. Tanto desde lado como além da morte estamos com Cristo e, por isso, daquele momento em diante, a morte não é mais um verdadeiro confim. Paulo no-lo diz de forma clara na sua Carta aos Filipenses: “Para mim o viver é Cristo. Mas se permaneço nesta vida, ainda posso trazer fruto. Assim, vejo-me apertado entre estas duas coisas: ser libertado - ou seja, justiçado - e ser com Cristo, seria bem melhor; mas permanecer nesta vida é mais necessário para vós” (cf. 1,21ss). Deste ou do outro lado do confim da morte ele está com Cristo - não existe mais uma verdadeira diferença. Sim, é certo: “Por detrás e na frente tu me envolves. Estou sempre nas tuas mãos”. Aos Romanos Paulo escreveu: “Nenhum de nós vive para si mesmo, e nenhum de nós morre para si mesmo [...] Quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor” (Rom 14,7ss).

Queridos batizados, esta é a novidade do Batismo: nossa vida pertence a Cristo, não mais a nós mesmos. Mas precisamente por isso não estamos mais sós nem mesmo na morte, mas estamos com Ele que vive sempre. No Batismo, junto com Cristo, já fizemos a viagem cósmica até as profundezas da morte. Acompanhados por Ele, mais, acolhidos por Ele no seu amor, nos libertamos do medo. Ele nos envolve e nos leva, aonde quer que formos - Ele que é a mesma Vida.Volvamos ainda à noite do Sábado Santo. No Credo professamos a respeito do caminho de Cristo: “Desceu à mansão dos mortos”. Quê acontece então? Visto que não conhecemos o mundo da morte, podemos representar este processo de superação da morte somente com imagens que permanecem sempre pouco apropriadas. Porém, com toda a sua insuficiência, elas nos ajudam a entender algo do mistério. A liturgia aplica à descida de Jesus na noite da morte a palavra do Sal 24 [23]: “Levantai, ó pórticos, os vossos dintéis, levantai-vos, ó pórticos eternos!” A porta da morte está fechada, ninguém dali pode voltar para trás. Não existe uma chave para esta porta férrea. Cristo, porém, possui a chave. A sua Cruz abre de par em par as portas da morte, as portas irrevogáveis. Elas agora não são mais infranqueáveis. A sua Cruz, a profundidade do seu amor é a chave que abre esta porta. O amor d’Aquele que, sendo Deus, fez-se homem para poder morrer - este amor tem a força para abrir esta porta. Os ícones pascoais da Igreja oriental mostram como Cristo entra no mundo dos mortos. A sua veste é luz, porque Deus é luz. “A noite é clara como o dia, as trevas são como a luz” (cf. Sal 139 [138],12). Jesus que entra no mundo dos mortos leva os estigmas: as suas feridas, os seus padecimentos tornaram-se potência, são amor que vence a morte. Ele encontra Adão e todos os homens que esperam na noite da morte. À sua vista parece até ouvir a oração de Jonas: “Clamei a vós do meio da morada dos mortos, e ouvistes a minha voz” (Jn 2,3). O Filho de Deus na encarnação fez-se uma só coisa com o ser humano - com Adão.

Mas só naquele momento, em que cumpre o extremo ato de amor descendo na noite da morte, Ele termina cumprindo o caminho da encarnação. Mediante a sua morte Ele pega Adão pela mão, todos os homens que aguardam e os leva à luz.Contudo, agora, pode-se perguntar: Mas o que significa esta imagem? Que novidade realmente aconteceu ali através de Cristo? Sendo a alma do homem por si própria imortal desde a criação, qual foi a novidade trazida por Cristo? Sim, a alma é imortal, porque o homem de forma singular está na memória e no amor de Deus, mesmo depois da sua caída. Mas a sua força não basta para elevar-se até Deus. Não temos asas que poderiam levar-nos até aquela altura. Porém, nada pode contentar o homem eternamente, se não o estar com Deus. Uma eternidade sem esta união com Deus seria uma condenação. O homem não consegue alcançar a cima, mas anela o alto: “Clamei a vós...” Só o Cristo ressuscitado pode elevar-nos para cima até a união com Deus, ali onde nossas forças não podem chegar. Ele carrega realmente a ovelha perdida sobre os seus ombros e a leva para casa. Vivemos agarrados ao seu Corpo, e em comunhão com o seu Corpo alcançamos o coração de Deus. E só assim a morte é vencida, somos livres e nossa vida é esperança.Este é o júbilo da Vigília Pascoal: nós somos livres. Mediante a ressurreição de Jesus o amor revelou-se mais forte do que a morte, mais forte do que o mal. O amor O fez descer e é, ao mesmo tempo, a força pela qual Ele sobe. A força através da qual leva-nos consigo. Unidos ao seu amor, levados sobre as asas do amor, como pessoas que amam descemos juntos com Ele nas trevas do mundo, sabendo que precisamente assim também subimos com Ele. Rezemos, portanto, nesta noite: Senhor, mostra hoje também que o amor é mais forte do que o ódio. Que é mais forte do que a morte. Desce também nas noites e na mansão dos mortos deste nosso tempo moderno e segura pela mão aqueles que esperam. Leva-os para a luz! Fica também comigo nas minhas noites escuras e conduz-me para fora! Ajuda-me, ajuda-nos a descer contigo na escuridão daqueles que estão à espera, que das profundezas gritam por ti!

Ajuda-nos a levar-lhes a tua luz! Ajuda-nos a chegar ao “sim” do amor, que nos faz descer e por isso mesmo subir junto contigo! Amém.[Tradução do original italiano distribuída pela Santa Sé© Copyright 2007 - Libreria Editrice Vaticana] ZP07040801

Uma porção da Graça de Deus dada no Renasem Nacional de Rio Bonito -RJ

O mês de janeiro deste ano foi marcado por muitos encontros: encontros com amigos, colegas e acima de tudo com Deus, nós mesmos e com a nossa caminhada vocacional. Viemos do sul e norte, do leste, do oeste e de todo lugar para numa só voz elevarmos a nossa prece e o nosso louvor a Deus Criador e amoroso. Foi o Renasem Nacional realizado no estado do Rio de Janeiro.
Muitas foram as Dioceses presentes e que abrilhantaram o Renasem. Com uma coordenação muito bem estruturada, pelo antigo coordenador nacional, Felipe, foi possível realizar um ótimo retiro, mesmo com as dificuldades. Mas o melhor foi a providência de Deus e a participação e colaboração do povo. Valeu apena!
Pe. Paulo Ricardo (Consultor da Santa Sé na Congregação do Clero, em assuntos de Catequese e é reitor do Seminário de Cuiabá) foi, juntamente com Dom Roberto, os facilitadores do retiro contribuindo nas pregações e nas orações, no que toca as nossas dimensões: humana, espiritual, comunitária e intelectual.
Dom Alberto Taveira também contribuiu para a realização do retiro, juntamente com muitos outros bispos do Brasil, em especial do Rio de Janeiro. Ficou em nós um gosto de quero mais. Sobrou a nós, a expectativa do próximo, que será em Cachoeira Paulista-SP, na Comunidade Católica Canção Nova.

UMA PALAVRA DE ALERTA...

Cuidado: A mídia gosta de espalhar cizânia sim!!!!!!!
Ricardo Henrique - Salvador Bahia Brasil
27/03/07

Em vista da discussão que foi criada em rela a carta do Papa Bento VI o Jornalista Boechart, na programação ao vivo da Band News criou uma "muvuca" afirmando que o Bento XVI classificou o segundo casamento como uma "praga". Ouvindo a notícia percebeu que o repórter diante de uma leitura propedêutica disse que o Papa afirmou algo de forma que não condizia com o Cristianismo.Obs.: O repórter fez questão de afirmar que ele era uma pessoa que não tinha nenhum contato com a esfera religiosa, logo "não busca relação com Transcendente".
Vejamos o que diz a Encíclica:
"Se a Eucaristia exprime a irreversibilidade do amor de Deus em Cristo pela sua Igreja, compreende-se por que motivo à mesma implique, relativamente ao sacramento do Matrimônio, aquela indissolubilidade a que todo o amor verdadeiro não pode deixar de anelar.(91) Por isso, é mais que justificada a atenção pastoral que o Sínodo reservou às dolorosas situações em que se encontram não poucos fiéis que, depois de ter celebrado o sacramento do Matrimônio, se divorciaram e contraíram novas núpcias. Trata-se dum problema pastoral espinhoso e complexo, uma verdadeira praga do ambiente social contemporâneo que vai progressivamente corroendo os próprios ambientes católicos".
(Fonte: http://www.vatican.va/phome_po.htm)

Diante da afirmação do documento, vejamos a definição de praga no dicionário Aurélio:
"1.Imprecação de males contra a alguém ou algo; maldição. 2. Grande desgraça, calamidade. (....) 4. Nome comum a insetos e/ou doenças por eles provocadas, que atacam plantas e animais".

Analisando o modo da linguagem, frente à tradução feita, a palavra "praga" na Encíclica não chama o segundo casamento de praga, mas classifica como praga "a atitude perigosa" que a contemporaneidade vem levando em relação ao sacramento do matrimônio. Isso porque, o número de pessoas que se divorciam está cada vez crescente, e é isso que o Papa vem apresentar a sociedade. Sabemos que as pesaoas podem se casar com quem elas queiram, mas a Igreja orienta que o matrimônio seja um ato de profunda consciência, daí surge também o valor profundo pela família.

A afirmação de Boechart, não condiz com a afirmação do Papa Bento XVI, pois o Vaticano não afirma a segunda união como uma praga, mas sim o pensamento cruel que penetra na sociedade corroendo as estruturas da doutrina.

Agora vemos a mídia entrevistando Boff, e destacando-o como um pensador que discorda Igreja, por ter o pensamento teológico na linha da teologia da libertação.
É interessante observarmos que a teologia da libertação era vista como um pensamento que não gosta do Papa. Será? A teologia da libertação não gosta da Igreja Católica Romana? Roma é uma ameaça aos teólogos da teologia da libertação, na América Latina? Com certeza não, pois a teologia tem profundas reflexões positivas para a Igreja Católica, pois temos, inclusive, dois documentos importantíssimos sobre a TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO: Libertatis Nuntus e Libertatis Constientia, documentos 84 e 86.

Observem a divulgação da entrevista de Boof, pela Band:

“Discurso recente do Papa é assunto do Canal Livre”.
23/03/2007 15:55
Os rumos e desafios da Igreja Católica. O Canal Livre deste domingo discute o último documento divulgado pelo Vaticano, que provoca polêmicas entre os cristãos, no momento em que o Brasil se prepara para a visita do Papa Bento XVI, em abril.Os jornalistas da Band ouvem especialistas de várias tendências e recebe Leonardo Boff, principal nome da Teologia da Libertação, um ponto de discórdia no Vaticano.Não perca essa polêmica discussão no Canal Livre deste domingo, às 23h30, logo após a série "De volta aos anos 70".
(FONTE:<http://www.band.com.br/canallivre/conteudo.asp?ID=30218&CNL=1>)

Enfim, diante de tantos acontecimentos que marcam a vida da Igreja, não devemos perder de vista que há um setor da mídia querendo espalhar de qualquer jeito cizânia entre setores que existem na igreja. O teólogo não deve esquecer jamais que também ele é membro do povo de Deus, deve nutrir-lhes respeito, e esforçar-se por dispensar-lhe um ensinamento que não venha a lesar, de modo algum, a doutrina da fé (INSTRUÇÃO SOBRE A VOCAÇÃO ECLESIAL DO TEÓLOGO:Congregação para Doutrina da Fé). É uma pena que na vida, algumas pessoas são usadas como “bode expiatório”, outras analisam os fatos com mais cuidado. O interessante é que na entrevista de Leonardo Boff na Band, ninguém foi chamado para falar em nome da Igreja. Que covardia da mídia!




ESTA CHEGANDO... RENASEM REGIONAL 2007


A cidade de Fortaleza no Ceará será o lugar onde nós, RENASEM REGIONAL NORDESTE, estaremos armando a nossa tenda para juntos realizarmos o nosso Retiro Renasem. A casa da Comunidade Católica Shalon abrirá as suas portas para nos receber. A co-fundadora e já conhecida do meio seminaristico, Emmir Nogueira, dará a sua contribuição para o andamento deste retiro, mas Emmir já confirmou a sua presença no Renasem Nacional 2008, em Cachoeira Paulista - Comunidade Católica Canção Nova. No Renasem de Fortaleza as reflexões filosóficas e teológicas serão realizadas pelo Pe. Paulo Ricardo (Cuiabá), aclamado pelo Ministério Renasem, como um homem de vida de oração e que muito integra a sua intelectualidade com sua espiritualidade. Só nos resta nos organizarmos para este grande retiro, que muito contribui para a nossa caminhada. Participe, você que é padre ou seminarista que comunga da espiritualidade da RCC!