MINISTÉRIO RENASEM SALVADOR BAHIA - RCC

Sejam Bem-Vindos! "Fazemos parte do Ministério de Seminaristas que comungam do carisma da RCC e juntos nos unimos através do retiro RENASEM para orarmos, reavivarmos a nossa fé, vocação e vivermos este carisma - Em particular, somos do Estado da Bahia e desejamos chegar ao coração das Dioceses do país com a nossa fraternidade e oração vivendo intensamente o processo formativo em nossos seminários".

sexta-feira, agosto 01, 2008

Nosso coração se rejubila... Renasem Nacional 2009 Salvador-BA


"Deixai-vos conduzir pelo Espírito"Gl 5,16
A Arquidiocese de São Salvador da Bahia será o coração que irá acolher os seminaristas, diáconos, padres e bispos que virão dos diversos cantos do país para realizar o XXVI Retiro Renasem.

De 12 a 16 de janeiro de 2009 acontecerá sob o olhar misericordioso do Nosso Senhor do Bomfim um dos Renasem mais esperado, em Salvador. Não é atoa que Deus chama a todos os seminaristas e padres que comungam da espiritualidade da RCC a montarem as suas caravanas e fazerem a esperiência do Pentecostes.

Em breve estaremos divulgando a maneira que o Ministério estará se organizando para a realização deste grande congresso, assim como, os pregadores, o local, as inscrições e demais informações.

Ore pelo Ministério Renasem Bahia, pela RCC-SSA e por todos que estão nos ajudando para a realização desta obra de Deus na vida de muitos vocacionados. "O vento sopra aonde quer, você ouve o ruído, mas não sabe de onde vem e nem para onde vai. Assim acontece com aquele que viver do Espírito..."

Renasem Nordeste - Ba-SE - 2008

Meu Amigo cumprirá minha vontade!
Foi com esta motivação que em julho/2008, o Ministério Renasem Bahia e Sergipe realizaram seu primeiro retiro com uma sub-divisão do regional nordeste(BA e SE). Foram dias de muita graça e de intimidade com o Senhor.

Estes dias foram conduzidos por Pe. Gilson de Belo Horizonte e fomos guiados pelo Espírito Santo que nos chama a sermos seus amigos e a caminharmos com Ele pelo Caminho da Verdade e da Vida, que é Ele mesmo! Outros padres contribuíram nos orientando, como Pe.José de Maria (Joanino-SSA e Pe. Rutinaldo Gonzaga, nosso orientador espiritual (Ba).

As dioceses de Sergipe e as dioceses da Bahia ajudaram a compor um pedaço da Igreja para fazer neste período de férias dos nossos seminários a experiência de Pentecostes que se atualiza a cada instante de nossas vocações.

A diocese que nos acolheu foi a Diocese de Jequié-Ba na pessoa de seu bispo diocesano. As celebrações, os momentos de partilha, o silêncio, mas também a alegria própria do Espírito nos ajudaram a fazer a experiência da entrega e de entreter-se com Deus, como fez Abraão e tantos outros na nossa história de fé.

A adoração, a Oração das Horas, a confissão, a pregação e tantas outras fontes nos ajudaram a reavivar a chama e o carisma de Deus que está em nós!

América Latina: "Berço de muitas vocações!"


Aumentam as vocações na América Latina

Ainda que os números em detalhe revelem dificuldades

Por Nieves San Martín

BOGOTÁ, quarta-feira, 30 de julho de 2008 (ZENIT.org).- A América Latina é uma fonte de vocações, em particular para o clero diocesano, pois em 5 anos, o número de sacerdotes aumentou mais de 11%.

No qüinqüênio 2000-2005, a Nicarágua e a Guatemala apresentaram os maiores índices de crescimento em sacerdotes diocesanos na América, enquanto em Cuba, Bolívia e, sobretudo, no Paraguai, crescem os sacerdotes religiosos, segundo um estudo divulgado pelo Observatório Pastoral do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM).

O Pe. Alexis Rodríguez Vargas, da Equipe de Apoio do Observatório pastoral e secretário executivo do Departamento de Vocações e Ministérios do CELAM, apresenta uma análise sobre o crescimento e a diminuição de vocações nos diversos países do continente.

O estudo sobre os 22 países do continente leva em consideração o trabalho do Pe. Francis Bonnici, da Obra Pontifícia de Vocações Sacerdotais da Sagrada Congregação para a Educação Católica.

Ainda que o crescimento no número de presbíteros entre 1974 e 2004 seja de 44,1%, para os 22 países analisados entre 2000 e 2005 é de 11,93% em sacerdotes diocesanos (de 37,884 a 42.405) e uma diminuição de 0,996% para sacerdotes religiosos (24.186 a 23.945).

A Nicarágua (44,94%) e a Guatemala (41,11%) apresentam os maiores índices de crescimento em sacerdotes diocesanos. No entanto, alguns países diminuíram nesse sentido: Porto Rico (4,01%), Paraguai (0,56%) e Uruguai (0,45%).

No caso de sacerdotes religiosos, a diminuição foi generalizada; em Belize, por exemplo, diminuíram mais de 40% e na Guatemala, mais de 20%. Deu-se um crescimento significativo em Cuba (11,54%), Bolívia (10,44%) e sobretudo no Paraguai (80,14%), onde se passou de 428 a 771 sacerdotes religiosos entre 2000 e 2005.

Estabelecendo uma relação entre o número de ordenações sacerdotais e o total de mortes e abandonos no período em estudo, dá-se uma porcentagem de quase 40%, ou seja, para cada 10 sacerdotes que se ordenaram entre 2000 e 2005, morreram ou deixaram o ministério quase 4 (9,132 contra 2.426 + 1.080). Os extremos se apresentam em dois países vizinhos: a Costa Rica ordenou 47 presbíteros e perdeu 48 (31 óbitos e 17 abandonos), enquanto o Panamá teve 36 ordenações sacerdotais e perdeu apenas 3 (nenhum óbito e 3 abandonos).

O número de religiosos leigos cresceu 138,46% na República Dominicana e 110,64% em Costa Rica, mas em todos os países juntos, cresceu menos de 5% (passou de 8.623 a 9.044) e teve diminuições significativas na Nicarágua (quase 60%), Belize (40%), Porto Rico (acima de 30%) e Honduras (22,86%).

O número total de religiosas passou de 126,287 em 2000, a 127,439 em 2005, o que significa um pequeno crescimento (0,91%). Os países em que houve maior diminuição foram: Uruguai (23,73%) e Panamá (23,50%); pelo contrário, o maior crescimento se deu no Haiti (quase 70%).

O crescimento percentual no número de seminaristas diocesanos no período 2000-2005 é de 6,15%, quase a metade do aumento do número de sacerdotes (11,93%), enquanto a diminuição no número de seminaristas religiosos (1,82%, de 10.216 a 10.030) quase dobra a porcentagem de diminuição de ordenações de religiosos (0.996%).

Em alguns países (Argentina, Equador e México), diminuiu tanto o número de seminaristas religiosos como diocesanos. Em outros (Brasil, Honduras, peru, Porto Rico e Venezuela), aumentaram ambos.

A diminuição mais significativa de seminaristas diocesanos se deu no Panamá, que perdeu 32,20% de seminaristas; no caso de religiosos foi em Cuba, que diminuiu mais de 50%. Pelo contrário, o maior crescimento se dá no Paraguai (53,74% a mais de seminaristas diocesanos) e no Panamá (88,23% a mais de religiosos).

Nos 22 países, 1,080 sacerdotes abandonaram o ministério entre 2000 e 2006; somente em Belize e em Porto Rico não se deram abandonos.

Em todos os países se apresentam dados tanto positivos como negativos. Não existe um só país em que todos os dados reflitam exclusivamente crescimento ou diminuição. Mas Cuba, por exemplo, melhora em todas as suas estatísticas, salvo em seminaristas religiosos; e a Argentina diminui todos os seus números, exceto no total de sacerdotes diocesanos.

Brasil, México e Colômbia são os países que tiveram a maior quantidade de ordenações, mas no caso do México, em 2005 havia quase 200 seminaristas diocesanos a menos que em 2000 (5.064 contra 5.246) e mais de 200 seminaristas religiosos a menos (1.580 contra 1.813).

«Os dados que compartilhamos – afirmam os autores – significam muito pouco em si mesmos. Em cada caso, será preciso ver que fatores sociais, políticos, econômicos, culturais e religiosos se relacionam com as estatísticas vocacionais. Outros aspectos que incidem têm a ver com a vivência da Igreja local; assim, por exemplo, o fato de que uma congregação religiosa transladasse seus centros de formação de um país a outro aumenta ou diminui o número de seminaristas em cada um. Não basta uma análise quantitativa; os números de sacerdotes ordenados não indicam como foi sua formação nem tampouco se estão distribuídos equitativamente em um país.»

O presente informe, acrescentam, «não oferece conclusões da situação vocacional dos diferentes países; tampouco procura explicar as tendências às que responde o aumento ou diminuição nos números apresentados. A explicação responde a situações com muitas causas que variam de nação a nação. Buscar relações simplistas ‘causa-efeito’ ocultaria esse complexo elemento social que é apresentado nos números. Portanto, as interpretações válidas serão as que os agentes de pastoral fizerem em seu contexto concreto».

Finalmente, convidam a que «ao ver cada dado, recordem que este corresponde a pessoas únicas, com alegrias e dores, discípulos e missionários que procuram servir Cristo em realidades concretas e diferentes».

Para ver o informe completo, em espanhol: http://www.celam.org/observa/docs/VOCACIONES.pdf

Vocação: Um chamado para o AMOR!


Lema: “Família de Deus: Todos chamados à vida e à missão”

“Jesus faz dos discípulos seus familiares, porque compartilha com eles a mesma vida que procede do Pai e lhes pede, como discípulos, uma união íntima com Ele, obediência à Palavra do Pai, para produzirem frutos de amor em abundância” (DA 133). A intimidade proposta por Jesus nos leva a dar uma resposta que entre na dinâmica do Bom Samaritano, fazendo-nos próximos dos marginalizados.

“Todo discípulo é missionário, pois Jesus o faz partícipe de sua missão, ao mesmo tempo em que o vincula a Ele como amigo e irmão. Cumprir a missão não é tarefa opcional, mas parte integrante da identidade cristã, porque é a extensão testemunhal da vocação mesma” (DA 144).

Conscientes de nossa pertença à família de Deus, onde “todos os seus membros adquirem igual dignidade e participam de diversos ministérios e carismas”, somos chamados a assumir e viver a vocação e missão específicas.

Celebrando os 25 anos do 1º Ano Vocacional, a Igreja no Brasil nos convida, neste mês de agosto, para que oremos, reflitamos e celebremos o chamado e a missão na vida da família, da comunidade e da sociedade. Para isso, nos propõe:

Vocação para os ministérios ordenados

O bispo, como sucessor dos apóstolos, coloca-se a serviço do Povo de Deus, conforme o coração de Cristo Bom Pastor (cf. DA 186)

“O presbítero, à imagem do Bom pastor, é chamado a ser homem de misericórdia e compaixão, próximo a seu povo e servidor de todos, particularmente dos que sofrem grandes necessidades” (DA 198).

O diácono está a serviço da Palavra, da caridade e da liturgia e é chamado a servir de modo especial os mais necessitados promovendo e acompanhando as ações sociais na comunidade (cf DA 205; 207).

Vocação para a vida em família

A família, pequena Igreja, deve ser junto com a paróquia, o primeiro lugar para a iniciação cristã das crianças. Ela oferece aos filhos um sentido cristão de existência e os acompanha na elaboração de seu projeto de vida, como discípulos missionários (cf DA 302).

Vocação para a Vida Consagrada

É um caminho de especial seguimento de Cristo, para dedicar-se a Ele com coração indiviso e colocar-se, como Ele, a serviço de Deus e da humanidade, assumindo a forma de vida que Cristo escolheu para vir a este mundo: vida virginal, pobre e obediente. A partir de seu ser, a vida consagrada é chamada a ser especialista em comunhão, no interior tanto da Igreja quanto da sociedade. (cf. DA 216).

Esse modo de seguir Jesus Cristo se expressa na vida religiosa monástica, contemplativa e missionária, nos institutos seculares, sociedades de vida apostólica e outras novas formas.

Vocação para os ministérios e serviços na comunidade e na sociedade, especialmente o de Catequista.

Todos os fiéis leigos são “os cristãos que estão incorporados a Cristo pelo batismo”. Pela sua participação no corpo de Cristo são chamados a exercer o tríplice múnus (sacerdotal, profético e régio), por meio de ministérios, realizando sua missão no mundo. Entre os diversos ministérios destaca-se o de catequista.

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida consagrada