MINISTÉRIO RENASEM SALVADOR BAHIA - RCC

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sexta-feira, outubro 17, 2008

SÍNODO DO DEUS QUE FALA... E ESCUTA


Intervenção de Dom Luis Antonio G. Tagle, bispo de Imus (Filipinas)

CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 9 de outubro de 2008 (ZENIT.org).- O Sínodo não reflete somente sobre como escutar a Palavra de Deus. A meditação sobre «o Deus que escuta», em particular os mais fracos e pobres, foi o tema da reflexão de Dom Luis Antonio G. Tagle, de 51 anos, bispo de Imus (Filipinas), na congregação geral do Sínodo.

Sua apresentação teve um eco particular na Sala do Sínodo, sendo citada por vários padres sinodais e pelo primeiro «delegado fraterno» que tomou a palavra nesta quinta-feira, o reverendo Robert K. Welsh, secretário-geral dos Discípulos de Cristo, comunidade cristã dos Estados Unidos.
«A escuta é uma coisa séria – disse diante da assembléia, onde se encontrava o Papa Bento XVI. A Igreja deve formar ouvintes da Palavra. Mas a escuta não se transmite somente com o ensino, mas sobretudo com um ambiente no qual existe a escuta.»
Dom Tagle propôs 3 maneiras de desenvolver a disposição à escuta.
Em primeiro lugar, o bispo explicou que a fé é um dom do Espírito e ao mesmo tempo um exercício de liberdade humana. Escutar na fé significa abrir o próprio coração à Palavra de Deus, de tal forma que ela nos penetre e nos transforme; e praticá-la.
Formação na escuta significa formação na fé integral. Os programas de formação devem ser concebidos como formação para a escuta do sagrado, propôs o bispo.
Em segundo lugar, esclareceu, os acontecimentos deste mundo mostram os trágicos efeitos da falta de escuta: conflitos nas famílias, distanciamento entre gerações e entre nações e violência.
O prelado constatou que as pessoas estão presas a um mundo de monólogos, indiferença, barulho, intolerância e egocentrismo. A Igreja pode oferecer um ambiente de diálogo, respeito, reciprocidade e auto-transcendência.
«Mas Deus não se limita a falar – advertiu em terceiro lugar. Deus também escuta, sobretudo os justos, s viúvas, os órfãos, os perseguidos e os pobres que não têm voz.»
Dom Tagle concluiu afirmando que a Igreja deve aprender a escutar também como Deus escuta e oferecer a própria voz a quem não tem voz.


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