MINISTÉRIO RENASEM SALVADOR BAHIA - RCC

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domingo, maio 06, 2007

O Brasil ganha novo Presidente da CNBB


Dom Geraldo Lyrio Rocha

O recém-nomeado bispo de Mariana, dom Geraldo Lyrio Rocha, foi eleito, com 92% dos votos, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em substituição a Dom Geraldo Majella Agnelo. Considerado moderado e homem de diálogo, Dom Geraldo Lyrio disse que a CNBB, sob seu comando, terá uma relação cordial com o governo e irá criticar tudo o que não seguir valores evangélicos. Também foi eleito ontem o vice-presidente da entidade, Dom Luiz Soares Vieira, arcebispo de Manaus. D. Geraldo Lyrio informou que pedirá ao papa Bento XVI autorização para iniciar processo de beatificação do bispo de Mariana, Dom Luciano Mendes de Almeida, falecido recentemente.

“Tenho disposição para conversar com todo mundo, estou pronto a acolher e sou livre para dizer quando não estou de acordo”, afirmou. Ele tem 65 anos, é mestre em Filosofia pela Pontíficia Universidade Santo Tomás de Aquino, em Roma, especialista em Liturgia pelo Pontifício Ateneo Anselmo, em Roma. Foi bispo auxiliar de Vitória do Espírito Santo, arcebispo de Vitória da Conquista (Bahia) e nomeado no início de abril bispo de Mariana.

O novo presidente da CNBB é um bispo aliado com o Vaticano. A eleição de Dom Geraldo Lyrio ocorreu durante a 45a. Assembléia Geral da CNBB, em Indaiatuba, e pela primeira vez na história da entidade a votação foi com urna eletrônica. Ele obteve 255 dos 276 votos do plenário. Além do eleito, também eram cotados para o posto o arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, de 57 anos, atual secretário-geral da CNBB, e o do arcebispo de Aparecida (SP), Dom Raymundo Damasceno, de 69 anos.

O novo presidente da CNBB, que tomará posse no dia 9, definiu-se como um homem aberto ao diálogo. Dom Geraldo Lyrio promete manter “a legítima autonomia da Igreja, para que ela possa exercer com liberdade a sua missão e não omitir compromissos”. A fome é, em sua avaliação, o maior desafio que os bispos enfrentam em sua ação pastoral. “A fome e a miséria que eu vejo no interior da Bahia, e que estão presentes em outras regiões, me cortam o coração, porque não se pode entender que haja tanta pobreza num país tão rico”, disse.
Mais informações, visite o site da Cnbb: http://www.cnbb.org.br/

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